Sistema pré-consciente (PCs)
 

Definição
No âmbito de sua primeira teorização sobre o aparelho mental, conhecida como primeira tópica, Freud utilizou esta expressão em dois sentidos:
a) Como um dos sistemas constituintes do aparelho mental;
b) Para designar os conteúdos e o funcionamento desse sistema.
Quando reformulou sua concepção do aparelho mental (segunda tópica), Freud passou a utilizar o termo apenas para qualificar o que não está na consciência, mas que também não é inconsciente no sentido de reprimido. Na segunda tópica o ego englobou este sistema, embora o superego também possua aspectos pré-conscientes.

Histórico
A observação clínica levou Freud a fazer, desde o início, uma distinção entre os conteúdos mentais que podem ter acesso à consciência (conteúdos pré-conscientes) e os que não podem (conteúdos reprimidos). Os conteúdos reprimidos e que não podem ter acesso direto à consciência foram localizados no sistema inconsciente, enquanto que aqueles que podem ter acesso à consciência precisaram ser localizados num sistema diferenciado do inconsciente e da consciência devido às características desta.

Características
Suas operações e seus conteúdos se situam fora da consciência, sendo, portanto, inconscientes, mas tendo a possibilidade de acesso direto à consciência;
Suas operações são regidas pelo processo secundário de pensar;
Está separado do sistema inconsciente (Ics) por uma censura, que não permite a passagem de conteúdos do Ics para o PCs sem sofrerem uma deformação.

retorna