Definição
Termo
cunhado por Melanie Klein (psicanalista húngara, radicada na Inglaterra,
1882-1960) para designar um conjunto de
ansiedades e defesas que definem
o padrão de relação que é posterior ao da
posição esquizo-paranóiode.
Histórico
Foi a
partir de seus estudo sobre os estados maníaco-depressivos que Melanie
Klein inferiu que o funcionamento mental da criança, depois de seus
quatro meses e até o fim do primeiro ano de vida, seria caracterizado
pela presença de fantasias de perda e de
abandono, responsáveis pelo desencadeamento de uma ansiedade de cunho
depressivo.
Para
Melanie Klein, o ser humano, ao longo de toda a sua vida, oscila entre
duas posições: a esquizo-paranóide e a depressiva.
Clínica
Ela é
caracterizada por uma relação de
objeto total, isto é a criança apreende
que o objeto bom e o objeto mau são partes da mãe. Com a atenuação da
clivagem do objeto, é à mãe que a criança
passa a temer destruir com seus ataques, o que gera o tipo de ansiedade
depressiva. Este tipo de ansiedade é combatida por
defesas maníacas ou por defesas mais apropriadas como a inibição da
agressividade.
Este
tipo de padrão reativa-se em situações de luto e nos estados
depressivos.
Para
M. Klein, os sentimentos de reparação e de gratidão são decorrentes da
adequada superação da posição depressiva.
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