Definição
Mecanismo de defesa através do qual a pessoa se utiliza dos processos cognitivos
para dominar suas emoções,
fantasias e conflitos, evitando assim o contato
com sua realidade psíquica.
Histórico
Esse processo foi inicialmente
estudado por Anna Freud (1895-1982) como sendo um mecanismo defesa utilizado
para dominar as pulsões ligando-as a idéias conscientemente
manejáveis.
Clínica
Os processos cognitivos e afetivos precisam estar ligados para a aquisição e para
o uso adequado do conhecimento, que é o melhor e mais eficiente meio que o
ego tem para lidar com as realidades interna e externa. Quando tal não ocorre, as aquisições
decorrentes dos processos cognitivos podem ser utilizadas defensivamente contra
a emergência de elementos dos processos afetivos ou como
resistência ao próprio
conhecimento, principalmente aquele oriundo do processo terapêutico.
Embora guarde alguma semelhança
com a racionalização,
dela deve ser diferenciada. Enquanto que a intelectualização
tem uma função defensiva em relação aos afetos, emoções e sentimentos, a racionalização
tem a função de atribuir justificativas lógicas e morais a diversas produções mentais.
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