Um menino de pouco mais de dez anos, franzino e de baixa
estatura, foi encaminhado para acompanhamento psicológico com a Psicologia Médica
por ser portador de dermatite atópica
desde seu primeiro mês de vida. Filho caçula, oriundo de uma gravidez indesejada,
dormia no quarto dos pais até o início do tratamento.
Na discussão considerou-se
a doença do paciente uma consequência da patologia do
vínculo diádico. Em situações tão precoces privação afetiva duas condições
clínicas têm sido observadas: hipodesenvolvimento corporal, por baixa do hormônio
somatotrófico, e alterações dermatológicas crônicas, de cunho inflamatório. Em seguida,
discutiu-se o papel patogênico da exposição de crianças a situações
traumáticas.
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