Resumo da Reunião Clínica |
Uma mulher de pouco mais de 50 anos, solteira, atualmente
desempregada, filha única de seus pais, mas com 2 irmãs do 1° casamento da mãe,
bem mais velhas e distantes, iniciou recentemente um acompanhamento clínico em regime
ambulatorial ao começar a apresentar picos hipertensivos.
Foi encaminhada ao ambulatório de Psicologia Médica pelo médico assistente quando
este soube que seu sintoma surgiu há poucos meses, quando pediu demissão de seu
emprego para cuidar de seu pai, que acabara de sofrer um
acidente vascular cerebral.
O caso foi considerado ilustrativo por evidenciar a relação entre a
hipertensão
arterial e a agressividade/destrutividade,
que neste caso estava relacionada
ao conflito
inconsciente vivido pela paciente em decorrência da sua
ambivalência edípica, e que a colocava em uma situação psicológica sem saída: ou
ela matava sua vida renunciando a tudo ou ela matava o pai. |